1) batata palha - sim, as pessoas vão me dizer que acho no supermercado brasileiro, mas ir até um não é uma coisa corriqueira. Aliás, em quase dois meses aqui ainda não fui em um.
2) somando a isso poderia citar: queijo minas, carne seca, pão de queijo, farofa, creme de leite consistente/fresco, tapioca, laranja para fazer suco, alho-poró etc. Algumas dessas coisas eu sei que também poderia achar no mercado brasileiro, mas como já disse acima não é prático. E é caro!
3) o encadeamento do dia margeado, mesmo para quem não assiste TV, pela programação da Globo. Aqui domingo é igual sábado, que é igual terça ou quarta. E acredito que isso se deve pelo fato da gente inconscientemente não ouvir o (eca) Faustão ou a música de abertura da novela (mesmo que oriundo da casa do vizinho). Ju-ro que dá um bug no cérebro. Apenas um adendo: eu vejo TV brasileira aqui, ok? Aliás, o que foi o final de Sete vidas??? E o que é Verdades Secretas??? #amo
4) ter que fazer 99% das coisas de carro. Sim, as pessoas vão me dizer que morar na Barra/SP também é assim ou que isso faz parte da vida E eu estou resolvendo isso, aliás tenho feito progressos diários sobre o assunto. Mas, qualquer coisa que você quer fazer aqui é longe. A praia mais perto são 8 milhas (uns 12.87 Km), o mercado mais próximo são duas milhas, bem como a academia e assim sucessivamente. A bike me resolve algumas coisas, mas daqui até a praia são quase 40 minutos pedalando, ou seja, não é bolinho não!
5) solidão: sim, com a correria do dia a dia somado a você não conhecer muita gente e principalmente a ausência da família e amigos de fé. Afinal eles estão a mais de 15 mil quilômetros daqui. É uma coisa MUITO louca. Tem dias de bode master por conta disso. Fato!
6) língua: por mais domínio que se tenha, o que aliás eu AINDA não tenho, rola uma mega frustração em não entender algo direito ou não conseguir se expressar. Sim, aqui tem MUITOS brasileiros e a segunda língua do povo é o espanhol, verdade, mas sim, existe uma frustração bizarra nesses momentos. Fora que o cérebro da uns bugs, vez ou outra.
7) serviços caros: fazer a unha, depilação, sobrancelha ou limpeza de pele, mesmo com tudo caríssimo no Brasil, aqui também é caríssimo. Já falei sobre isso aqui, mas vou repetir: pé e mão mais barato que achei aqui custou 20 dólares, o que dá 70 reais. Caro? Sim! É muito! Mas é o preço. #chora
8) falta de chuva: eu simplesmente amo os dias chuvosos, amo dormir com aquele barulhinho, o cheiro da chuva caindo na terra etc. Chuva aqui é raro, uns 20 dias por ano e com isso a secura é muito punk! Passar hidratante é obrigatório, bem como protetor solar. E mesmo assim meu rosto vira e mexe fica queimado e dolorido nas partes mais sensíveis. #saco
9) a quantidade de gente maluca que vemos na rua. Pode parecer estranho e também pode ser apenas uma forma das pessoas se expressarem já que aqui ninguém julga ninguém. Vide terem pessoas de pijama na Starbucks ou de roupa MUITO furada andando na rua. Mas ontem por exemplo uma mulher me deu uma abraço de felicidade suprema no supermercado porquê achei o copo dela (que a mesma tinha esquecido na prateleira atrás do checkout) ou uma outra mulher que atravessava a rua de fones de ouvido e cantando MUITO alto, ou um garoto que caminhava quicando sua bola de basquete (também de fone) e fingia completar o movimento ao arremessar a bola no ar pegando de volta. E tudo isso no meio da rua.
10) a água: é, lavar o cabelo aqui é um drama, pois a água tem MUITA química. Desta forma comprar um filtro para o chuveiro é primordial, mas ainda não fizemos isso. Desta forma o cabelo fica seco, espigado e cai mais que o normal. Um horror! Ainda mais o meu cabelo que já é uma bosta (valeu mãe!) e nesse momento crescendo está pior ainda. #odeo
Resumindo, é isso!
xoxo
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