Mais uma segunda. É, já são cinco semanas por aqui. Enfim, os dias passam sem pestanejar. É difícil? É, e muito! Dá saudade, dá solidão, dá confusão mental, masssss também tem o lado bom. De estar em um lugar que as coisas funcionam. De estar em um lugar em que as pessoas que nunca te viram na vida são mega solícitas. De absorver uma nova cultura com tudo que essa palavra possa representar: língua, comida, estilo de vida, crenças.
Humildade aqui é essencial. Bem como palavra, falar a verdade, ser honesto. Mentir e roubar aqui é dar um tiro no próprio pé. Parece até com um ditado que ouvi uma vez. Não lembro se era Maia ou algo assim, mas era bem similar: - Não minta, não mate e não roube. Aqui é tipo isso.
Dias sim, dias não eu vou sobrevivendo sem um arranhão, já cantava Casuza. Parece clichê e é. E os arranhões existem sim, mas faz crescer.
Antes de virmos para cá meu sogro, que é uma das pessoas mais fenomenais que eu conheço, nos disse que esse tipo de experiência era única e deveria ser aproveitada intensamente. Nas dores e nas felicidades, em tudo aquilo que nos propuséssemos a fazer. E assim vamos levando a vida.
Pode parecer que esteja triste, mas talvez seja um momento de reflexão e auto-conhecimento exacerbado. Uma provação daquilo que posso ou não fazer. Sair da caixa, ou melhor, destruir a caixa com força e de vez. Certamente depois de tudo isso não serei mais a mesma.
xoxo
PS: Dia 22 de junho era/é o b-day do meu pai. Ele faria 65 anos. Me consolo pelo fato de ter tido o melhor pai que alguém poderia ter. #hojetevefestanoceu
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