quarta-feira, 20 de maio de 2015

#Day 1, 2, 3 - CA



Bom, a correria, o cansaço e alguns tropeços dos primeiros dias não me permitiram, como planejado, fazer postagens diárias. 
Enfim, vamos ser práticos e ir para o resumo dos últimos dias:

The flight
O voo Delta SP x Detroit foi incrível! Não estava tão cheio, conseguimos ficar com três poltronas para cada e desta forma, somado a um remedinho básico, consegui dormir boa parte da viagem. Isso ajudou e muito! A comida estava uma delícia, mas senti um pouco de frio e mal se entendia o que o piloto dizia, pois a saída do ar condicionado era um pouco barulhenta. Mas de resto melhor que Tam, AA e US. 
O pouso em Detroit, depois de 11 horas, foi bem suave. Imigração ok, Wi-Fi funcionando (para avisar a família/amigos), além do voo Detroit x LA ter saído no horário. Só que este era de mais quase seis horas e estava lotado! Confesso que foi bem cansativo e angustiante essa segunda parte. Já não via a hora de chegar, estava com fome, exausta e com dores até no dedinho do pé. 
Ao pousarmos ainda levamos uns 40 minutos para o desembarque, pois pelo que me parece o LAX estava bem lotado.

The car rental 
Tínhamos alugado um carro, ainda no Brasil, de uma empresa X. Bom, aí vai a primeira dica: - NUNCA alugue um carro de uma empresa X por conta de alguns trocados. Isso nos custou quase duas horas. Primeiro porque ninguém conhecia, desta forma descobrimos na marra que esta não tinha um ônibus próprio. Obviamente ao desembarcar estávamos sem telefone, internet e o Wi-Fi do LAX não conectava, ou seja, para conseguir falar com a cia fomos em um orelhão que mal dava para ouvir do outro lado. Depois de muito custo, e ajuda da primeira "anja" dos últimos dias, entendemos que deveríamos pegar um ônibus de linha chamado de "C" e ficar na primeira parada. Desta forma as pessoas da empresa iriam nos buscar.
Bom, o ônibus realmente apareceu e tivemos que colocar nossas três malas de 32kg no lombo + duas mochilas + minha bolsa (que quem me conhece sabe que pesa duas toneladas) + uma mala de mão dentro do transporte (aliás, isso me custou uma dor básica no ciático) e finalmente paramos no tal lugar. Resumindo: era um estacionamento com alguns carros e duas vans. Fomos falar com os motoristas das mesmas e ninguém sabia de nada. Neste momento faziam um sol de uns 300 graus, não tinha telefone público por perto e o tal povo contratado não chegava. 
Fomos então pedir na cara de pau para o motorista de uma das vans que me emprestasse o celular, já que a ligação era de graça. Prontamente o segundo "anjo" mexicano entrou em ação e fez questão de ligar e falar com a pessoa responsável. Ao todo foram mais de 40 minutos de espera e três ligações para que alguém chegasse e nos resgatasse naquele buraco. 
Chegamos na empresinha, um lugar super estranho, mas o pessoal era bem legal. Só que para complementar o preço não batia com o que tínhamos fechado. Bom, só restou choramos por desconto, água, bala, cadeira, Wi-Fi tudo! O hubbie discutindo preços via Google translator... Olha, seria cômico se não fosse trágico. 
Mas por fim ele conseguiu resolver a pendenga e com toda nossa "mudança" no carro fomos à caça de uma Metro PCS para termos um mínimo de dignidade com internet e telefone funcionando. 

The cellphone
Uma quadra depois tinha uma Dealer Store e mesmo com quase meia hora lá dentro conseguimos resolver nosso problema de dignidade e logística. Duas meninas filhas de mexicanos, muito engraçadas, fizeram os trâmites e por fim fomos atrás do hotel reservado. Neste momento eu queria tomar um banho, comer, dormir, tudo ao mesmo tempo! Bom, fomos em busca do hotel pré-reservado. 

The hotel
Sabe o hotel mais nojento e horrível que se possa imaginar? Pois esse era pior! Já nos tinham dito que Inglewood não era um bairro legal, mas pelo preço mantivemos a opção, mas ao chegarmos na recepção tivemos a brilhante ideia de pedir para ver o quarto. Bom: o elevador fedia, tudo tinha cara de sujo e ao abrir a porta saímos correndo no mesmo pé! Simulei um ataque de tosse alérgica (ju-ro!) e fomos à procura de um novo lugar. Bom, naquela altura do campeonato mal era possível raciocinar. Exaustos, famintos, nojentos... Tentamos algumas opções, mas resolvemos ir pelo caminho mais fácil: o hotel que o hubbie ficou quando veio em fevereiro pra cá: o Vibe. Ele fica no meio de Hollywood, tem um preço ok, café, estacionamento e Wi-Fi grátis. Naquela altura eu tava quase topando dormir no carro ou na praia, juro! Bom, fechamos por dois dias, até acharmos algo melhor, colocamos algumas poucas coisas no quarto (sim, as malas mantiveram-se no carro) e saímos para comer. 


Dica da dona Fernanda: In & Out. Uma lanchonete honesta, barata com um sandubão estilo fast food incrível (não é gourmet style) e uma batata que não tem no cardápio: Animal Fries. #ficadica


Bom, depois de tanta gordura trans saímos meio cambaleantes do local e voltamos para nosso hotel muquifinho tomar um belo banho e dormir. Foram quase 12 horas de sono, mesmo em um colchão de mola e travesseiro zoado. Tava valendo!

Dia seguinte acordamos às 7h da matina e fomos direto pro café! Honesto, mas nada demais. Neste ínterim recebemos a ligação de um amigo que mora há 14 anos aqui e cruzamos a cidade para encontrá-lo em Redondo Beach, onde ele mora e trabalha. 
Bom, aí foi um momento à parte! Redondo é lindo, bem como Palos Verdes. Nosso "anjo" #3 nos levou até um Resort, demos uma bela caminhada (momento calor) e depois fomos almoçar em um restaurantezinho brasileiro bem honesto e delicioso na volta a Redondo. #superecomendo


Ao sairmos de lá fomos ver alguns carros (pois aqui não se vive sem eles) e voltamos para o escritório para traçar algumas estratégias. Afinal precisávamos de um novo hotel enquanto não achamos um apê. 
Bom, conseguimos fechar algumas diárias no Motel 6 de Torrence e entramos em contato com alguns aptos, mas ainda sem sucesso. 

De volta a Hollywood banho e jantar por 5 bucks no próprio hotel: um macarrão delicioso em prato de papel, mas estilo pedreiro. Cama de mola, final do The Voice US e sono, muito sono! 

Dia 3 começou mais uma vez às 7h com café, mas como tínhamos que fazer hora pra entrar no novo hotel decidimos por um momento turista. Sabe lá Deus quando voltaremos a Hollywood e como uma carioca que morou basicamente a vida inteira no Rio e NUNCA foi ao Cristo,  achamos melhor fechar essa parte quando já estávamos ali, certo? 
Bom, calçada da fama, Kodak Theatre, Chinese Theatre e... só! Por incrível que pareça não há muito pra ver e fazer ali. É bacana, mas pra quem já foi três vezes a Disneyworld e mais três a NYC achei que 
ficou meio a desejar. 


#musas




Saímos do burburinho e fomos para o Motel 6. Uma graça, mas com prós e contras (mais prós) . Enfim, deixamos as coisas e fomos em busca de um Banco Wells Fargo para abrir uma conta. 
Tudo resolvido mais fácil do que imaginávamos! Almoço, hotel, último episódio de Mad Man ;( telefonemas, Starbucks, banho e cama. 

Amanhã promete mais um dia cheio!

Um comentário:

  1. Aaaah... então o Vibe, que te salvou no momento de perrengue, virou o Muquifinho?! Hollywood Blvd Baby! :) hAhAhaha.. Melhor hotel da cidade. Belo resumão! Continua! Bjs

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